14/11/2013

LATEST RELEASES I

PURE HEROINE - LORDE            4/5
O hype de final de ano, ou a filha da Lana del Rey e do Ozzy Osbourne. LORDE é possivelmente o último cartucho de 2013 para a cena pseudo-hipster-fixe. "Royals", single que a trouxe para a ribalta é uma música catchy e bem produzida mas são "Tennis Court", "Team" e "Still Sane" que fazem de Pure Heroine um hype bem conseguido. A sonoridade varia entre synthpop, minimal e electrónico, e a voz faz lembrar uma Lana del Rey mais nova, não tivesse Lorde apenas 17 anos. É daqueles álbuns que se ouve uma, duas, três vezes e não enjoa. É bom de ouvido e está bem produzido. Mistura componentes actuais com aquilo que se quer ouvir. O problema, por vezes, de se lançar um álbum assim, é que expectativas levantam-se para com o seu sucessor e nem sempre são realizáveis. Esperemos que Lorde não seja apenas um One-hit wonder

Destaque para "Glory and Gore". Enquanto escrevia o artigo, o Spotify parecia estar sempre em repeat nesta música.






NIGHT TIME, MY TIME - SKY FERREIRA            4/5
No final do ano passado apostei, juntamente com uma panóplia de artistas, que SKY FERREIRA ia ser um nome a ter em atenção este ano. Apesar de não ter feito uma mossa muito grande nas tabelas musicais, "Night Time, My Time" recebeu críticas bastante positivas pela imprensa. É um álbum electrónico e synthpop que manda uns toques à Blondie dos anos 80, acompanhado pelo um lirismo sombrio. "You're Not The One", primeiro single, é uma boa amostra do tipo de álbum que é. "Ain't Your Right" e "Nobody Asked Me (If I Was Okay)" são músicas a ouvir. Impreterivelmente. E se há altura para utilizar aquela expressão de "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", é agora. Desde os 15 anos que Sky se faz para ouvir e com "Night Time, My Time", é impossível ficar-lhe indiferente.  

P.S.: "Red Lips" e "Everything is Embarrassing" ficaram de fora do alinhamento principal, infelizmente.






MITANGI - M.I.A            4/5
M.I. F*cking A.! Um sucesso nunca vem só, e após a última campanha da Versace, a rebelde de Sri Lanka prega a bandeira na Lua com "Mitangi", o seu último álbum. Confesso que não entrou à primeira. Talvez fosse o caos que a própria quis trazer, um hip-hop à la M.I.A. com incensos indianos, e uma mistura de sonoridades ocidentais e orientais.  E isto comprova-se, estando na ponta da balança a música "Bad Girls", um dos maiores sucessos da própria, e na outra ponta "Mitangi". Ambas geniais e totalmente o oposto uma da outra, mas que encaixam sem esforço.  É um álbum pesado, mas que não deixa de ser um dos grandes êxitos deste ano. "Bring the Noize", segundo single, faz a ponte entre as duas sonoridades e é das mais valias do alinhamento.

Destaque para a música Y.A.L.A. (You Always Live Again), que serve de resposta ao tão conhecido Y.O.L.O. (You Only Live Once).




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