10/12/2014

Porque é que o amor não morre como o resto de nós? Porque é que insiste em ficar latente nos nossos corpos e recusa sair? Mesmo quando já não mora nada para além da saudade que lateja o coração que não dorme nem descansa.

Há de haver uma explicação lógica para este amor infinito que teima em levar-te comigo para todo o lado, para todos os cantos, para todas as pessoas.

És sítio onde começo e acabo. És sítio onde as mãos se dão.

Sinto-te todos os dias, cada vez mais, cada vez menos. E é isso que não consigo explicar nem perceber. É este amor que me torna cego, surdo e mudo. Mais fraco. Mais frágil. Mais teu.

Por mais voltas que dê o meu corpo é teu. Para sempre. Desde sempre.

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